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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Residências terão medidores eletrônicos de energia a partir de 2012

28/09/2010 - 12h17 - Por Sofia Fernandes, de Brasília

O governo está preparando as distribuidoras de energia elétrica para instalarem medidores inteligentes nas residências em todo o país. Com o aparelho, é possível controlar com mais eficiência os gastos de energia e fazer operações remotas, como desligamentos e verificações.

A previsão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) é que a resolução, em consulta pública até dezembro, seja aprovada e publicada até o primeiro trimestre de 2011. A partir de então, as empresas terão 18 meses para adotar o novo padrão de medidor, por meio da troca dos equipamentos quebrados e instalação em novas ligações.

Em um segundo momento, as distribuidoras serão obrigadas a trocar todos os 63 milhões de medidores do país, hoje analógicos na maioria dos casos, mas ainda não há data para isso. Atualmente, 7,4% dos medidores do país são eletrônicos.

A troca dos medidores vai deixar o sistema elétrico brasileiro pronto para mudanças, como a adoção de quatro tarifas diferenciadas ao longo do dia. A energia teria um preço mais elevado em horário de pico, que hoje compreende a faixa das 19h às 22h, e custaria menos em horários de menor demanda.

A intenção é reduzir perdas de energia, tornar mais eficientes as cobranças, dar mais opções ao consumidor, que poderá diagnosticar em que horas gasta mais e desligar temporariamente o fornecimento de energia, por exemplo.

CUSTOS
O prazo de 18 meses previsto pela Aneel será para adaptação das distribuidoras e das empresas fabricantes. Há nove delas no Brasil, segundo Hugo Lamin, especialista em regulação da agência, e nenhuma fabrica um modelo com as exigências da Aneel.

Os custos com novos aparelhos serão bancados pelas distribuidoras e repassados para as tarifas. A Aneel justifica que os ganhos com o sistema modernizado também serão repassados para os consumidores.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Empresa italiana vai construir 3 parques eólicos na Bahia

Equipamentos gerarão mais de 390 mil MWh, evitando a emissão de 270 mil toneladas de CO2

03 de setembro de 2010 - 12h 27

ROMA - O Enel Green Power, grupo da empresa de energia elétrica italiana Enel, venceu o leilão para a construção de três parques eólicos para gerar um total de 90 Megawatts na Bahia, informou hoje em nota a companhia.

Com uma capacidade instalada de 30 MW cada um, Cristal, Primavera e São Judas, como se chamarão estes três parques, serão capazes de gerar mais de 390 mil MWh anuais, o que é igual ao consumo de aproximadamente 245 mil lares brasileiros e evitar a emissão de cerca de 270 mil toneladas de CO2 na atmosfera, acrescenta o ENEL.

Os parques eólicos serão construídos na Bahia e, devido a sua situação semiárida, aproveitará os incentivos dirigidos ao desenvolvimento da infraestrutura, acrescentou a empresa.

Segundo a elétrica, os três parques eólicos começarão a operar na segunda metade do ano de 2013.

O Enel também adquiriu o direito a assinar um contrato de 20 anos para vender a eletricidade gerada das três fábricas através da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica a um preço indexado a 100% da inflação brasileira.

"Este resultado é muito importante para nós, dadas as excelentes qualidades de nossos projetos em termos de produtividade, competitividade de custo e retorno sobre investimento," disse Francesco Starace, Presidente do Enel Green Power.

"Além disso, estamos reforçando nossa presença no Brasil, (...) expandindo também nossa atividade na geração de energia. O Brasil é um grande mercado com recursos renováveis abundantes, e com uma demanda de energia que reflete uma economia em contínuo desenvolvimento", acrescenta Starace.

Desmatamento e queimadas causam 75% das emissões de gás carbônico, diz IBGE

01/09/2010 - 13h50 - FELIPE LUCHETE - DE SÃO PAULO


Desmatamento e queimadas causam 75% das emissões de gás carbônico, diz IBGE

Estudo divulgado nesta quarta-feira (1) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o desmatamento e as queimadas respondem por mais de 75% das emissões de gás carbônico, sendo responsáveis por colocar o Brasil entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa.

Em outros países, a elevação de CO2 é geralmente atribuída a combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), segundo o IBGE.

No Brasil, contudo, o principal agente é a destruição da vegetação natural, principalmente na Amazônia e no cerrado.

As queimadas, mesmo irregulares, são comuns no país para renovação de pastagens e preparo de novas áreas para agropecuária.

A pesquisa indica tendência de queda no número de queimadas de 2005. Mas, como se baseia em dados até 2009, não leva em conta a onda de queimadas que atinge o país neste ano.

Nas terras indígenas e unidades de conservação, o fogo geralmente se origina fora de seus limites, em propriedades rurais.

O IBGE diz que, em uma pesquisa com municípios que sofrem com poluição de ar, as queimadas foram a causa mais frequente apontada (63,5%), acima de indústrias e carros.

DESMATAMENTO

Embora aponte tendência de queda no desmatamento em todos os Estados que abrangem a Amazônia Legal, o IBGE estima que a área total desmatada em 2009 se aproxima dos 20% da área original da Amazônia.

Entre 2002 e 2008, os Estados que tiveram maior área desmatada do Cerrado em números absolutos foram Mato Grosso (17.598 km2), Maranhão (14.825 km2) e Tocantins (12.980 km2).